sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Menino que se matou na escola sofria bullying dos colegas, diz polícia


O menino de dez anos que atirou contra uma professora dentro da sala de aula e depois se matou, em São Caetano do Sul na Grande São Paulo, era manco e sofria bullying dos colegas por causa disso, de acordo com informações da polícia.


Ele era aluno do 4º ano da escola municipal Professora Alcina Dantas Feijão. O menino disparou contra a professora Rosileide Queiros de Oliveira, de 38 anos, por volta das 15h30 desta quinta-feira. No momento do disparo, 25 alunos estavam dentro da sala de aula.

O menino estava na sala de aula e pediu para ir ao banheiro. Ele voltou para o local já com a arma e atirou contra Rosileide. Em seguida, ele saiu da sala, sentou em uma escada, e atirou contra a própria cabeça.

De acordo com a prefeitura da cidade, ambos foram socorridos com vida. O menino foi atendido no Hospital de Emergência Albert Sabin, em São Caetano. Ele teve duas paradas cardíacas e morreu às 16h50.

A professora foi socorrida pelo helicóptero Águia da Polícia Militar e está no Hospital das Clínicas, em São Paulo. Ela não corre risco de morte e seu estado de saúde é estável.

Ele pegou a arma do pai

O garoto era filho do guarda municipal Nilton Nogueira, e usou a arma do pai para fazer os disparos.
Nogueira deu falta da arma na manhã desta quinta-feira e procurou o filho mais velho, que não estava com ela. A família só descobriu que o menino de dez anos pegou a arma após o ocorrido.

- Psicólogo: 'Educar uma criança é responsabilidade de todos nós'

segunda-feira, 13 de junho de 2011

“Por causa do bullying, comecei a me auto-mutilar”



A leitora G.V., de 13 anos, mandou sua história sobre bullying para nós. No caso dela, a situação chegou ao extremo. O sofrimento que as agressões causaram era tão grande que ela começou a se mutilar.
“Por causa do bullying, comecei a me auto-mutilar. Eu sofro bullying desde os 6 anos, tudo porque tenho uma marca de nascença no rosto, parecida com uma mancha. Em 2008, tudo ficou mais grave. Eu era nova na escola, e quando chegou próximo ao meu aniversário, eu chamei toda a turma para fazer parte, mas ninguém apareceu. A partir disso, comecei as mutilações, pois não me sentia mais importante para ninguém. Este ano, um aluno que era novo na escola em que eu estudo começou a me zuar, e por causa dele, logo em seguida, a escola toda estava me agredindo. Eles falavam que eu estava suja e tentavam limpar meu rosto, no lugar onde tenho minha mancha. Não tinha coragem de contar para os meus pais, mas tive que conversar com meu pai sobre o assunto. Ele foi até a escola falar do problema, e os meninos que fizeram isso comigo foram transferidos, mas o vazio que eu sinto ficou.”
Nós conversamos com a psicóloga Fabiana Pires, que comentou o depoimento da G. “ É essencial promover a conscientização de pais, professores, alunos e todos os que assistem a esse tipo de prática que tanto mal causam as pessoas. Ensinar o respeito pela diversidade é promover a saúde mental e física de todos.”, contou.
Se você passa por um problema como esse não fique calada. Conte aos seus pais e aos responsáveis no seu colégio e enfrente o problema. Essa é uma das maneiras de fazer as agressões pararem.
Você também sofre com o bullying? Manda a sua história para gente.
  

domingo, 12 de junho de 2011

Adolescente é vítima de bullying em escola

Para evitar novos casos de violência, o Estado tem investido em ações de incentivo à cultura de paz
 Escola de Ensino Fundamental e Médio Senador Osires Pontes teria sido o palco da agressão sofrida pela estudante C.S.I., 13 anos, praticada por outra aluna, de 16 anos
FOTO: ALEX COSTA

Mais um caso de bullying aconteceu em uma unidade de ensino de Fortaleza. Dessa vez, a Escola de Ensino Fundamental e Médio Senador Osires Pontes, da rede estadual, foi palco da agressão sofrida pela adolescente de 13 anos, C.S.L., na última quarta-feira. A menina foi espancada por uma aluna do Ensino Médio do mesmo colégio e três anos mais velha do que ela.

A mãe da adolescente, E.S.P, conta que C.S.I. também foi vítima de xingamentos preconceituosos. "Minha filha foi chamada de macaca e de negra".

Segundo a mãe, o episódio começou quando a adolescente simplesmente tocou no braço da colega. "Alguns estudantes seguraram minha filha para que ela não reagisse. Ela chegou em casa cheia de hematomas e traumatizada", revela.

A mãe acrescenta que a adolescente, hoje, sente medo e não quer voltar à escola por vergonha. "Ela está sendo acompanhada por psicólogo, mas não dormiu no dia da agressão e teve febre".

A adolescente fez exame de corpo delito e a mãe prestou queixa na Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA). Conforme E.S.P. o processo está em andamento e o caso será investigado. "Tenho testemunhas de que minha filha foi vítima de agressão e preconceito. Fiquei indignada porque a diretora do colégio disse que era apenas um caso rotineiro de briga entre alunos e que deixaria como está".

A mãe acredita que o problema esteja na falta de segurança nas escolas. "Não houve quem protegesse minha filha na hora que ela precisou. A responsabilidade é da instituição".

Para ela, deveria existir segurança armada para evitar os episódios em que estudantes enfrentam professores, usam drogas ou entram com armas nas unidades escolares. "Tem que ter fiscalização para isso, o que evitaria que mais casos de violência ocorressem". A mãe afirma que pensa em trocar a menina de escola para não prejudicá-la nos estudos.

Situação pontual
De acordo com informações da Secretaria da Educação do Estado (Seduc), a Superintendência das Escolas Estaduais de Fortaleza (Sefor) entrou em contato com a escola que explicou se tratar de uma situação pontual, onde duas estudantes de 13 e 16 anos se desentenderam.

Ainda segundo a Seduc, a estudante mais velha foi transferida para outra escola próxima, ação acordada entre família e o colégio, desde o dia do episódio. Na ocasião, todas as providências foram tomadas para garantir a tranquilidade da unidade, inclusive uma conversa com os pais sobre o ocorrido.

A fim de evitar que novos casos de violência aconteçam nas escolas estaduais da Capital e do Interior, a Secretaria da Educação informa que o Estado tem investido em ações de incentivo à cultura de paz. Uma delas é a implantação das Comissões de Atendimento, Notificação e Prevenção à Violência Domésticas à Crianças e Adolescentes nas Escolas Públicas (Lei Nº 13.230).

Além disso, em setembro do ano passado, a Seduc assinou acordo de cooperação técnica internacional com a Unesco e a Universidade Estadual do Ceará (Uece) para viabilizar o Programa Geração da Paz que tem como objetivo promover e desenvolver estratégias de aproximação da escola e comunidade, visando à construção de uma cultura de paz no Estado.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Universitária é vítima de ‘bullying’ em Ribeirão

Ex-líder de classe que se opôs à saída de um professor enfrenta uma onda de agressividade que já dura meses

Rafaela Leoni, 23 anos, diz que enfrenta a rejeição das colegas desde junho do ano passado

A estudante de Direito, Rafaela Leoni, 23 anos, ex-lider de uma das turmas do 4º período da Faculdades COC no ano passado, luta pela punição de três colegas que ela acusa de ameaça e injúria desde junho do ano passado. O suposto caso de bullying já foi apurado pela Delegacia Especial de Defesa da Mulher, que enviou o inquérito ao Juizado Especial Criminal (Jecrim). A vítima também protocolou denúncia no Ministério Público e pediu acompanhamento do caso pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

Segundo Rafaela, ela tem sofrido maus-tratos das colegas desde junho, quando se opôs a um movimento dos alunos da turma para a saída de um professor. Na ocasião, a turma, insatisfeita com as notas baixas, organizou um abaixo-assinado pedindo à direção o afastamento do professor.

A posição teria custado caro a então líder da classe. Segundo ela, a partir do episódio, o tratamento hostil se tornou quase uma regra. "Quase apanhei quando me neguei a aderir ao abaixo-assinado. Parte da turma teve uma reação muito agressiva", afirma a estudante.

Depois disso, as colegas, segundo Rafaela, se referiam a ela sempre como "bruxa" e a isolaram em atividades acadêmicas. "Amigas me avisaram que elas queriam quebrar a minha cara".

Logo após denunciar as ofensas à secretaria da faculdade e sem ambiente com os colegas, a universitária decidiu se transferir do período diurno para o noturno no semestre seguinte.

Mas em outubro, por causa de um estágio, Rafaela teve que voltar a frequentar aula no período matutino. Conforme Rafaela, o retorno foi ainda mais difícil, apesar do COC ter destacado um segurança exclusivo, que a acompanhava por onde ia. "Se eu ia fazer um lanche, elas diziam para eu ouvir: ‘Lá vem a bruxa! Tomara que você morra engasgada! Batiam a porta do banheiro na minha cara. Colocavam mochilas nas cadeiras e eu não tinha onde sentar para assistir a aula. Quando fazia alguma pergunta ao professor, sofria com os deboches’".

Neste período, sofrendo de insônia e com constantes crises nervosas, Rafaela procurou ajuda de uma psiquiatra, que diagnosticou uma depressão grave.

Apuração

Através de nota, o Centro Universitário Uniseb-COC informou que a Comissão de Sindicância, "conforme consta no Regimento Interno da Instituição", vai averiguar os fatos alegados em um prazo de 30 dias.

O presidente da OAB de Ribeirão Preto, Ricardo Giuntini, disse que o caso deve ser discutido na próxima reunião da ordem.

Porém, Giuntini já adiantou que como o caso já foi apurado pela polícia e como existe uma sindicância em andamento, a instituição não vê necessidade de um acompanhamento mais próximo.

A delegada especial da Mulher, Maria Beatriz Campos, disse que ouviu todos os envolvidos e que, como ainda não há tipificação penal de bullying, o caso será tratado como injúria e, provavelmente, também de ameaça.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Pink defende vídeo polémico !!!



A cantora Pink defendeu o novo vídeo, que aborda assuntos controversos como imagens de anorexia e tentativas de suicídio.

A cantora, que se encontra grávida, estreou a promoção da nova faixa “Fuckin’ Perfect”, onde se pode ver a actrizz Tina Marjorino a interpretar uma adolescente que luta contra o bullying e que tem problemas de auto-estima que se auto-mutila.

A cantora falou sobre o vídeo e disse esperar que os espectadores tirem uma mensagem positiva do mesmo. Num post no seu site oficial, a cantora escreveu: “Eu tenho a certeza que o meu novo vídeo, vai ser como os meus outros vídeos, basicamente vai abanar alguns sistemas…Eu quero que a arte me faça pensar. Para que isso aconteça, pode irritar-me ou deixar-me desconfortável. Isso promove a mudança, ou pelo menos alguma discussão. É essa a minha intenção…Auto-mutilação e suicídio são dois sintomas muito diferentes do mesmo problema”.

A cantora afirma ainda que estes problemas afectam toda a gente e as celebridades não estão imunes: “Muitos de nós viram algumas estrelinhas a exibir as mais recentes cicatrizes na passadeira vermelha, geralmente antes de voltarem para a reabilitação preferida. É um problema e nós devemos falar dele. Podemos escolher ignorá-lo e por isso ignorar este vídeo, mas isso não o fará desaparecer. Eu quero que eles saibam que eu estou atenta, eu estive lá, vi-os e às vezes é só isso que é preciso”.

Pink explicou ainda que a gravidez tornou a gravação do vídeo ainda mais emocional: “Fazer este vídeo foi uma experiência muito emocional para mim, tal como foi escrever esta canção. Tenho uma vida dentro de mim e quero que ela ou ele saiba que o vou aceitar de braços abertos e cheios de amor”.

Suicídio de mais um jovem gay nos Estados Unidos mantém em alta debate sobre bullying



A homofobia pode ter feito mais uma morte. Lance Lundsten, estudante de 18 anos de idade, se matou no sábado 15 depois de ter sofrido bullying na escola por ser homossexual.

Em perfil do Facebook feito em homenagem a Lance, amigos afirmam que ele tinha sido intimidado na escola dias antes. O caso mantém o debate sobre como autoridades escolares podem coibir esse tipo de ato.

Sobre bullying, uma definição simples é: atos de violência psicológica ou física repetidos feitos por um ou mais indivíduos contra uma pessoa sem condições de se defender. Enfim, os que tentam ser valentões agredindo indivíduos indefesos, o que só mostra o quanto são covardes.

Fonte:  http://paroutudo.com/noticias/2011/01/20/suicidio-de-mais-um-jovem-gay-nos-estados-unidos-mantem-em-alta-debate-sobre-bullying/

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Manu Gavassi fala sobre bullying: “Fui ignorada no colégio”



“Tive até que mudar de escola. Foi muito difícil”, disse Manu Gavassi ao lado da editora de comportamento da CAPRICHO, Isabela Noronha, e da pedagoga Cleo Fante.

A cantora teen Manu Gavassi, aos 17 anos, também é vítima de bullying na internet. Hoje em dia, ela não se chateia muito com os comentários maldosos, que vieram de brinde com a fama, mas isso nem sempre foi assim.

“Claro que existe a crítica construtiva, mas existem muitos invejosos também. Eu ficava triste antes, mas hoje sei diferenciar e tento não ligar. Agora entra por um ouvido e sai pelo outro, sabe?”, disse Manu.

CAPRICHO conversou com alunos sobre bullying hoje de manhã…

Tudo rolou durante uma visita da CAPRICHO ao Colégio Lourenço Castanho (SP), hoje de manhã, com os alunos do 9º ano.

A ideia era responder as dúvidas dos alunos e bater um papo sobre o assunto que está machucando adolescentes mundo afora.

Manu também contou que, aos 13 anos, no colégio, toda vez que ela se aproximava de algumas amigas, elas viravam a cara sem motivo algum. “Foi um período curto e tive que mudar de escola. Foi muito difícil”.

O grupo de teatro Protótipo encena algumas situações de bullying…

Alunos levantam a mão para tirar dúvidas durante o bate-papo…

Você pode estar contribuindo para o bullying sem saber…

Já ouviu falar do espectador do bullying? Quem não pratica e nem sofre agressões verbais, mas vê isso acontecer e ignora totalmente está contribuindo para que coisas do tipo aconteçam novamente.

Não é legal dar risadas…

Para a editora de comportamento da CAPRICHO, Isabela Noronha, é muito importante não dar risada nessas horas. “O melhor é sair de perto de quem está praticando o bullying e também acompanhar a vítima, ver com ela se está tudo bem, dar atenção e não concordar quando alguém está agredindo verbalmente um amigo da sala”, contou.

“Vocês também precisam contar o que aconteceu para um adulto”, aconselhou a pedagoga Cleo Fante. “O importante é dizer para um responsável. Tem que fazer alguma coisa. O que não pode é se calar”, explicou.

No final do evento, Manu Gavassi foi rodeada por fãs que tiraram um montão de fotos com ela e compartilharam experiências de bullying parecidas.

Será que a CAPRICHO vai ao seu colégio falar sobre bullying também?

A tour continua! Semana que vem é a vez do Escola Morumbi, em São Paulo.

#diganaoaobullying