Escola de Ensino Fundamental e Médio Senador Osires Pontes teria sido o palco da agressão sofrida pela estudante C.S.I., 13 anos, praticada por outra aluna, de 16 anos
FOTO: ALEX COSTA
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A mãe da adolescente, E.S.P, conta que C.S.I. também foi vítima de xingamentos preconceituosos. "Minha filha foi chamada de macaca e de negra".
Segundo a mãe, o episódio começou quando a adolescente simplesmente tocou no braço da colega. "Alguns estudantes seguraram minha filha para que ela não reagisse. Ela chegou em casa cheia de hematomas e traumatizada", revela.
A mãe acrescenta que a adolescente, hoje, sente medo e não quer voltar à escola por vergonha. "Ela está sendo acompanhada por psicólogo, mas não dormiu no dia da agressão e teve febre".
A adolescente fez exame de corpo delito e a mãe prestou queixa na Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA). Conforme E.S.P. o processo está em andamento e o caso será investigado. "Tenho testemunhas de que minha filha foi vítima de agressão e preconceito. Fiquei indignada porque a diretora do colégio disse que era apenas um caso rotineiro de briga entre alunos e que deixaria como está".
A mãe acredita que o problema esteja na falta de segurança nas escolas. "Não houve quem protegesse minha filha na hora que ela precisou. A responsabilidade é da instituição".
Para ela, deveria existir segurança armada para evitar os episódios em que estudantes enfrentam professores, usam drogas ou entram com armas nas unidades escolares. "Tem que ter fiscalização para isso, o que evitaria que mais casos de violência ocorressem". A mãe afirma que pensa em trocar a menina de escola para não prejudicá-la nos estudos.
Situação pontual
De acordo com informações da Secretaria da Educação do Estado (Seduc), a Superintendência das Escolas Estaduais de Fortaleza (Sefor) entrou em contato com a escola que explicou se tratar de uma situação pontual, onde duas estudantes de 13 e 16 anos se desentenderam.
Ainda segundo a Seduc, a estudante mais velha foi transferida para outra escola próxima, ação acordada entre família e o colégio, desde o dia do episódio. Na ocasião, todas as providências foram tomadas para garantir a tranquilidade da unidade, inclusive uma conversa com os pais sobre o ocorrido.
A fim de evitar que novos casos de violência aconteçam nas escolas estaduais da Capital e do Interior, a Secretaria da Educação informa que o Estado tem investido em ações de incentivo à cultura de paz. Uma delas é a implantação das Comissões de Atendimento, Notificação e Prevenção à Violência Domésticas à Crianças e Adolescentes nas Escolas Públicas (Lei Nº 13.230).
Além disso, em setembro do ano passado, a Seduc assinou acordo de cooperação técnica internacional com a Unesco e a Universidade Estadual do Ceará (Uece) para viabilizar o Programa Geração da Paz que tem como objetivo promover e desenvolver estratégias de aproximação da escola e comunidade, visando à construção de uma cultura de paz no Estado.
adeio bullyn sei lá se e assim ninguem quer ficar no meu lá por caussa quando cheguei erra só chingamento depois que a giovana custodio me ajudou fiqui muito feliz ainda sofro bullyn mais pelo menos diminuiu vle gii te amo por ter me ajudado
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